A palavra por ela mesma... Nua, límpida, imberbe entre teores incapazes de fazê-la deixar de ser verbo. Não se transforma em carne, não apodrece, não sacia. Porém, nos leva onde quer que seja, onde quer que consiga. Inimaginável entre neo-s e arcaicos ela perambula, transcende o tempo e espaço. E sem querer ela se imortaliza na vontade daqueles que as seguem, representando sempre um tolo desejo de aspirante, eterno aprendiz. Na ânsia de acompanhá-las nos perdemos e desfrutamos infiéis sensações sem se quer dar conta que não mudamos, não evoluímos, não traímos. Continuamos a ser verbo, imutáveis, longínquos... Não há esperança enquanto escrevermos a história sempre com o mesmo verbo.
Autor: Basa Jr.
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