sábado, 24 de janeiro de 2009

POESIA EM DESCONSTRUÇÃO

A palavra por ela mesma... Nua, límpida, imberbe entre teores incapazes de fazê-la deixar de ser verbo. Não se transforma em carne, não apodrece, não sacia. Porém, nos leva onde quer que seja, onde quer que consiga. Inimaginável entre neo-s e arcaicos ela perambula, transcende o tempo e espaço. E sem querer ela se imortaliza na vontade daqueles que as seguem, representando sempre um tolo desejo de aspirante, eterno aprendiz. Na ânsia de acompanhá-las nos perdemos e desfrutamos infiéis sensações sem se quer dar conta que não mudamos, não evoluímos, não traímos. Continuamos a ser verbo, imutáveis, longínquos... Não há esperança enquanto escrevermos a história sempre com o mesmo verbo.



Autor: Basa Jr.
Orkut do autor:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=8063144188800506875

Nenhum comentário:

 
;