segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

“Doença braba”

Escrevo numa noite estranha e sombria,
Hoje era dia de comemoração, mas não foi,
Hoje era dia de alegria, também não foi.

Era pra tudo ser diferente, mas não é,
Quem será o causador disso tudo?
Seria Deus? Seria Tu? Seria Eu?

Seria, seria, seria, são tantos ‘seria’ que já nem sei mais,
Todo mundo vive um dilema, nem que seja ele pequeno,
Acho que tô vivendo o meu, a vida me enche de perguntas,
Mas eu não tenho as respostas (não agora)

Então proponho um trato com a vida,
Ela me deixa de lado só por um momento
Que eu a deixo em paz por outro (mentira)

O que eu preciso mesmo agora é sair,
Respirar ar puro (fumando um cigarro)
Esquecer por um momento quem eu sou e de onde eu vim,

Só assim eu me curo, pois estou doente,
Não é doença qualquer não, essa é feroz, é das brabas
É daquelas que vem e não quer sair mais.
Essa doença meu caro se chama mágoa.




Autor: Igor Monteiro.

3 comentários:

Elton Ferreira disse...

Igor,estou sentindo a mesma coisa.Estou muito magoado com muitos dos meus amigos.me vi em cada palavra desse poema.
:(
Abraços!

Anônimo disse...

Igor,essa palavras eu ao q chegaram no momento exato daminha vida....vc já deve saber pq...eu só de digo uma coisatudo na vida passa,seje coisas boasS ou ruins.

xeroO

Wenndell Amaral disse...

Mas passa.

 
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