sábado, 28 de fevereiro de 2009 3 comentários

SELO.





Mais uma vez meu amigo Dallas do blog:ESCRITOS AO ACASO, me presenteia com mais um
selo, obrigado cara. Abraços.
Regras do selo Roxie :
1- Exibir a imagem do selo "Seu blog é ROXIE!" e escrever essas regras abaixo dele.2- Colocar quem te deu o selo no seu blog.
3- Escrever 5 coisas que são ROXIE (1ª sobre música, 2ª sobre televisão e cinema, 3ª três países que gostaria de conhecer, 4ª três cores favoritas e 5ª três hobbies)
4ª- Indicar 10 blogs que você ache ROXIE.
5ª- Avise a pessoa que você indicou, deixando um comentário para ela Coisas que são ROXIE.
Respostas:
1º Meu gosto musical é mais: MPB, INTERNACIONAL e alguns do gosto popular, rsrs.
2º Programa de TV: SEMPRE UM PAPO. Filme: QUASE DEUSES.
3º FRANÇA, JAPÃO e HOLANDA.
4º AZUL, VERDE e LARANJA.
5º LER, ESCREVER e ASSISTIR FILMES.
Novamente obrigado Dallas.
Repasso para:
P.S. Queria passá-lo para mais pessoas, mas já tinham recebido de outras pessoas! Ah, quebrei a regra das 10 pessoas!!
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009 3 comentários

PEQUENOS MOMENTOS

A vida é uma sátira,
Uma sátira romântica pra ser mais sincero,
Uma comédia azul (da cor do mar), pra ficar mais claro.

O tempo pode ser sim um grande fator para se saber de algo
De algum sentimento, mas a falta de tempo também.
Tão pouco tempo, mas que parece ser mil anos.

Pouco tempo de conhecimento, mas já íntimos em partes,
Amizades, alegrias, sentimentos, em curto tempo é verdade,
Mas tantas coisas vividas juntos.

Pessoa bela que és, linda, meiga, atraente, voraz, simples adjetivos,
És mais que isso, és simplesmente tu e só isso basta,
Minha pequena sereia.
Tão pouco tempo com esperanças de durar muito.
Amigos? Amantes? Quem sabe? Mas juntos com certeza.



Autor: Igor Monteiro.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009 3 comentários

Primeira porta à esquerda



Parado em frente à porta da mansão, lá estou, como em conde Drácula as portas abrem-se do nada, entro com muito medo e calafrio, mas sigo (como todos os dias). Só escuto uma voz que sei exatamente de onde vem, vou seguindo a voz, e entro na casa que está muito escura, sinto um arrepio na espinha, um ar sombrio em minha volta.
Continuo a escutar aquela voz linda (que vem lá de cima), subo as escadas que ringe bastante. A voz cala-se. Agora escuto gritos ao longe, não de desespero, mas de prazer (é o pai dela). Parado em um corredor, vejo várias portas, mas uma chama-me muito atenção. Primeira porta à esquerda. Foi nela que quis entrar, parecia um imã me puxando. Giro a maçaneta e entro, lá vejo deitada à cama Inês que estava dormindo como um anjo, um anjo num Castela de trevas, as paredes agora têm mais cor, o ar está mais respirável.
Primeira porta à esquerda, nunca mais me saiu da memória, Inês não dormia, flutuava. Eu nem a tocava, só olhava. E só então voltava para meu posto naquela grandiosa mansão (mordomo). Um mordomo que era apaixonado pela filha do patrão, que de coma sofria há dezessete anos e há esse mesmo tempo sempre fazia a mesma coisa, todo o dia com os calafrios e medos ia ao quarto de Inês, primeira porta à esquerda, só para matar a “sede de amor” que sentia por ela.
Cada dia parecia ser diferente, parecia que era a primeira vez que a vira, sabia que era um amor platônico, que nunca a teria, mesmo que estivesse sadia, então no dia que completara exatamente dezessete anos que ele fazia tudo aquilo, ele saiu do quarto da donzela, quando abriu a porta viu a sua frente uma janela larga, não pensou duas vezes e pulou-a, na pancada quando ele chegou ao chão, Inês sentiu sua dor e acordou gritando pelo seu nome (Carlos), ele caiu de cabeça e chegou a óbito.
Na queda só falara uma coisa, a mesma frase: “se não posso tê-la, não posso viver” e Inês, depois de acordada do coma, em seu velório só falara uma frase também: “agora que podes me ter, então por que morrer?” (tarde demais Inês, tarde demais).





Autor: Igor Monteiro.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009 2 comentários

AGENDANDO A VIDA



É uma noite normal e monótona como sempre, no quarto apago mais um cigarro e acendo outro no mesmo instante, completo o copo de vodka e coloco mais umas pedras de gelo, coloco um pouco de água no cinzeiro para apagar uma bitucas de fumo e volto a escrever.
O cigarro chega ao fim novamente, o solto no cinzeiro que já está esborrando um líquido amarelado, vejo o filtro afundar e sinto minha vida indo junto, olho pra garrafa de vodka novamente que agora está pela metade e percebo que ali também se foi uma parte da minha vida.
Olho pra agenda que estou escrevendo e sinto que as letras querem me falar algo, mas estou bêbado demais para conseguir perceber o que é. Paro um pouco, coço os olhos e olho novamente para agenda, dessa vez as letras pulam e gritam me falando algo que eu não conseguia decifrar, por um pequeno momento me senti louco, completei novamente o copo e bebi mais, dessa vez não senti vontade de fumar, sentia meu pulmão queimando, minha garganta arranhando, mas o pior era a agenda, ela não me deixava em paz, sempre com os mesmos murmúrios.
Parei no tempo, fechei os olhos por alguns segundos e tornei a abrir, dessa vez conseguia entender o que as letras queriam me falar, elas me falavam que cada cigarro afundado no cinzeiro, eram cinco minutos de minha vida que ia junto, mas lá já tinham dezessete cigarros, mostravam também os dois litros de vodka vagabunda e barata que eu bebera, uma noite, quase um dia de vida perdido.
E como em súbito eu acordei na cama de um hospital sujo e moribundo, sem documentos, sem nada que me identificasse apenas uma agenda na mão que estava colada ao peito, continuava sem entender aquilo tudo, até que uma enfermeira entra no quarto e fica surpresa ao me ver acordado, um pouco debilitado, mas acordado. Então pergunto a ela o que me ocorrera e a mesma me explica que um homem que não se identificou me levara até o hospital porque me viu caído numa calçada (a da minha casa), só com uma caneta e uma agenda na mão, resultado de tudo, coma alcoólico e parada respiratória (quase morro) e percebo que o que pensara no tempo em que estava em coma era um filme rebobinado do que acontecera comigo e que surpreendentemente o que me fizera lembrar tudo isso e até mesmo acordar foi aquela pequena agenda, que até hoje não sei como, mas tinha tudo escrito nela, desde a primeira dose de vodka a cama do hospital.




Autor: Igor Monteiro.
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Pra quê? Por quê?

Pra quê querer escrever certo? Se o que toca as pessoas está no que as palavras falam.

Por que tentar enfeitar? Se querem sempre inovar.

Pra quê querer ser o melhor em tudo? Se sempre tem algo a aprender e alguém para ensinar.

Por que tentar prosear? Se o que eu sei mesmo é poemar.

Pra quê tentar me calar? Se sempre terei o quê e como falar.

Por que me criticam? Se eu nunca cansarei.

Pra quê me desanimam? Se animação é meu codinome.

Por quê? Pra quê? Por quê? Pra quê?
Se sempre e todo o sempre, não desistirei.



Autor: Igor Monteiro.
domingo, 1 de fevereiro de 2009 5 comentários

In comum

Adoro me perder entre meus personagens

Como que pedindo licença ao bom senso

Dialogo entre todos eles

Diversas conversas que se traduzem num monólogo

Já não sei se o senso é mesmo bom, apenas que ele é comum

Comum de simples que se mostra, comum de unidade que revela

Tantas bocas, tantos pensamentos buscando uma só idéia

Tanta gente vê e os inúmeros eu’s se calam e cegam

Impressionados com o que aconteceu se unem e interpretam

Cantam num só coro, numa única voz que fatiados não se completam

Mesmo que possuam a forma complementar daqueles que os cercam

Como que desafiando a física os opostos se rebelam

Não se atraem, não se juntam, não se veneram

E me vejo refeito no meu eu

Eu de mim, eu de ti

Já sou tão mais completo

Tão menos perfeito

Que posso dividir

Aprendi buscar em cada parte de mim o que compartilhar

Já não me vejo capaz apenas de somar

Subtrair o que me falta sem mesmo fazer diminuir

Já posso fazer girar esta roda que se chama vida

Cheia de engrenagens pequenas e indispensáveis

Movida a sentimentos que não precisam ser eternos

Apenas abastecidos constantemente do fogo que queima.

Autor: Basa Jr.

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Descobertas

Quando saio do meu corpo é a mim que eu vou buscar
Mesmo fora me procuro, pois sei que algo em mim ainda está por completar
Tão seguro e suficiente de si
Fico introspectivo tentando descobrir
Algo que não cabe na minha pessoa, que extrapola a barreira do meu corpo
Que sai pelo sorriso e olhar
Algo novo que eu desconhecia, mas procurava
Não encontrava, pois não sabia exatamente o que queria
Mas queria e isso me inquietava
Tão completo mesmo sem ser perfeito
Eu demorava a admitir
Que buscava eu mesmo só que não em mim
E onde se encontrar não sendo dentro de você mesmo?
Esta pergunta eu me fiz e tive medo que eu mesmo pudesse responder
Fechar os olhos, estar só consigo mesmo e achar a resposta
Era na verdade sentir
Quando parei de pensar na resposta e decidi sentir a pergunta
É que eu percebi
Que o problema não era só em mim
Outros sofrem da mesma dor e estão a seguir
E eu parado aqui no meu canto, me remoendo num instante resolvi admitir
Confesso apenas para mim mesmo que eu é quem precisava acreditar
Que as mais difíceis provas da vida são de dentro pra fora
E não como eu estava acostumado a encarar
Sair de mim mesmo e me ver lá de cima não em faz enxergar menor
Apenas vejo o quão grande e torto é o meu caminho
E posso voltar a encarar tudo de maneira melhor
Tendo agora a certeza q ao final desta estrada existe outro eu que também acha segue só
Mas na verdade já caminhávamos juntos há mais tempo que se imaginava
Agora entendo por que eu suspirava tanto mesmo sem estar muito cansado
É porque já éramos um único corpo, uma única alma dividindo o mesmo espaço
Até mesmo a física deixamos de lado
A sinergia que nos ronda, nos aproxima e distancia
Transforma mundos paralelos num mesmo universo por nós idealizado
E distantes, porém bem próximos vamos jogando os dados
E torcendo para sempre estejam jogando o mesmo o mesmo jogo
Hoje em dia já não corro atrás das respostas
Muito menos eu as espero chegar
Vou seguindo e inventando-as conforme o meu mundo necessitar
Até porque nem sempre é neste mundo que eu vou estar
Já posso me transportar, ir e vir quando quiser
Basta acreditar.


Autor: Basa Jr.
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Exatamente você

Adoro este seu gosto duvidoso
Esta sua insegurança que me faz sentir maior
Este teu jeito constantemente terno que não me deixa ficar na pior
Todas as suas artimanhas eu já descubro
E mesmo depois que te revelo me surpreendo
Seu jeito de se guardar eu já sei de cor
E ainda sim sempre espero surpresas ao meu redor
Você consegue aumentar o entendimento disto tudo em um só gesto
E querendo me dobrar a metade troca a rima
Passa para uma aliteração que mais te anima
Querendo conduzir as situações
Ditar o ritmo conforme o clima
Manter-se sempre no topo
Até mesmo aquele seu irreverente jeito bobo
Vejo como é bom ser um
Um bobo tem uma visão de criança
Uma constante esperança em tudo ao seu redor
Pinta o mundo com suas cores
Dá novos aromas pra flores
Um gosto desconhecido pra vida
E encara tudo isto como um ânimo fora do comum
Como se já soubesse o que irá acontecer
Passa da inocência a sabedoria
E aprende a viver sempre como se fosse sempre o seu último dia
Quero-te mesmo sem saber que você é perfeita
Gosto de todos estes teus defeitos
E principalmente das suas qualidades.



Autor: Basa Jr.
Orkut do autor:http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=8063144188800506875
 
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