sábado, 27 de março de 2010

Vou-me embora daqui!

Vou-me embora daqui, mas não é pra Pasárgada ,
pelo contrário, estou fugindo de lá, pois não sou amigo do rei,
sou amigo das prostitutas, elas sim me entendem.

O rei quer minha cabeça,
e eu nem sei o por quê.
Eu pensava que lá era meu refúgio,
mas na realidade era meu exílio,
lá parecia que eu mordia os dentes. Comigo entre eles.

Foi lá que descobri que a vida não é tão bela,
pelo contrário, é um mundo ilusório.
Hoje eu digo: estou de volta, consegui finalmente,
nunca o rei irá me achar.
Trouxe duas prostitutas comigo,
pois elas sim me entendem. O rei.
O rei não.

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